O professor- capitulo 98,99 e 100


O Professor 98


- Mais um... – Ele sussurrou no ouvido dela.

- Não posso... – Ela gemeu – Não consigo...

- Sim, você pode. – Ele rebateu sedutoramente ao seu pé do ouvido – Esta é sua ultima lição Lua... – Ele disse baixinho – Não há mais nada que você precise aprender a não ser que... – Ele falava enquanto se movimentava lentamente, até para seu próprio controle. – Você pode ter prazer, quantas vezes quiser...Basta que queira...

- Arthur...
Ele continuou os movimentos lentos e deslizou uma das mãos entre os corpos, para que seu dedo auxiliasse na tarefa de conduzi-la para o ultimo clímax.

Ela sentiu o toque e estremeceu. Aquele homem a transformara numa ninfomaníaca devassa e sem vergonha, mas no momento, não queria saber disso.

Agarrou a gravata que prendia seus pulsos, recostou-se na parede e apertou-o com as pernas. Depois começou a movimentar-se junto com ele, estabelecendo um ritmo frenético e alucinante. O dedo dele raspava o monte sensível e úmido e ela sentiu de novo as mesmas sensações enlouquecedoras segundos antes de explodir ainda mais violentamente, naquele que foi o melhor e mais intenso orgasmo que já se lembrava de ter sentido.

Momentos depois, sentiu-o jorrar todo o prazer contido dentro de dela e isso fez com que seu clímax se prolongasse junto ao dele.

Gemeram juntos, alto e longamente enquanto os corpos tremiam em espasmos rítmicos.

Ele jogou a cabeça para trás enquanto a apertava e ela enterrou a cabeça em seu ombro, enquanto o sentia arremeter ainda com força como se quisesse esvaziar até a alma dentro dela.

Foram necessários vários minutos, até que ambos conseguissem restabelecer o ritmo da respiração.

Ela estava de olhos fechados novamente quando sentiu Arthur soltá-la e carregá-la nos braços até a bancada da pia, onde gentilmente ele a limpou com um cuidado que a fez lutar contra as lagrimas. Depois lhe vestiu o vestido de festa. A Lingerie estava destruída. Calçou-lhe os sapatos.

Sentiu Arthur acariciar beijar docemente seu pulso vermelho antes que ele lhe largasse para vestir as próprias roupas. Quando ela teve coragem para abrir os olhos, ele já estava vestido e arrumava o cabelo.

Agora que a explosão de paixão havia desanuviado, ela estava envergonhada e enraivecida. Sentiu necessidade de atacá-lo.


- Isso...Foi...

Ele a encarou enquanto ela procurava a palavra certa.

- Foi...

- Sujo? Terrível? Desonroso? – Ele falou por ela – Você não queria? Foi forçada?

Ela o encarou com o rosto em chamas pela raiva.

Apesar de tê-la possuído com tanto ímpeto, Arthur ainda estava ferido e enraivecido pelo ciúme.

- Não quero saber o que pensa Lua, eu não me arrependo de nada do que fiz. Faria de novo.

- Você me prendeu.

Ele sorriu.

- Sim, prendi. Você mereceu.

- Você é...

- Um troglodita? – Ele disse com o sorriso cínico – Mesmo?

Ele chegou bem próximo dela. Ela ainda estava sentada na bancada o que fez com que ele ficasse entre suas pernas e lhe desse um beijo de tirar seu fôlego.

- Não faça isso... – Ela choramingou.

- Por que não? Você gosta.

- Você não pode simplesmente me fazer de idiota e achar que eu vou cair nos seus braços...

- Quantas vezes eu vou ter que repetir que eu não fiz nada? - Ele falou um pouco mais alto e a raiva acabou voltando ao estado máximo. Se havia algo que ele não admitia, era ser culpado de algo que não fez.

E, ela sabia do que ele estava falando. E aquilo lhe enfureceu mais do que tudo o que ele fizera até então.

- E o que significou aquele telefonema?

- Lua eu já disse que...

- Você a chamou de Olhos lindos, Arthur...

Ele a olhou e viu lágrimas nos olhos. Viu dor naquelas lágrimas e algo se rompeu dentro dele. De repente o banheiro ficou apertado e o ar rarefeito. Ele sentiu dificuldade para respirar e seu peito doeu.

Não queria que ela sofresse por algo que não existiu.

- Eu não...

- Afaste-se de mim... – Ela disse de repente. A raiva substituindo a dor, empurrando fracamente com as mãos espalmadas, tentando descer da pia – E para seu governo, eu danço com quem quiser, saio com que quiser e transo com quem quiser.

Ele sentiu aquelas palavras reverberarem em seu íntimo, não deixou que ela o empurrasse.


- É mesmo? Vamos ver Lua.

Ele levou seus lábios aos dela mais uma vez, agarrando-se a ela como se dependesse desse beijo para sobreviver. E, embora Lua correspondesse ao beijo com igual desespero suas mãos ainda o empurrava, seu corpo ainda tentava descer da pia, tentava ficar o mais longe possível dele.

Lua tinha medo de perder a cabeça outra vez, de perder o rumo, de se entregar a ele, porque sabia que isso aconteceria se continuassem. Mas, Arthur não interpretou dessa maneira, a resistência dela, que antes estava excitando-o, agora o machucava.

- Volte para os braços do Pedro - Ele vociferou, se distanciando dela - Se for capaz de fazer isso.

Arthur saiu do banheiro batendo a porta com força, sem lhe dar tempo para réplicas, deixando-a sozinha, confusa e contrariada.

Lua deixou as lágrima caírem e de repente sentiu um enjôo horrível, precisou vomitar.

Era raiva. – Ela disse a si mesma – Maldito Arthur.

Ele pisava forte e bufava alto.

Cego de raiva, de frustração, de ciúme, de loucura.

Como ela era capaz de dizer algo assim, depois de ter-lhe prometido exatamente o contrário, depois de ter chegado ao clímax quatro vezes em seus braços! Tudo bem, ele não fora exatamente um cavalheiro com ela, mas ela pedira, não pedira? Ele lhe deu opções, tudo o que ele fizera fora provar a ela mesma que eles eram perfeitos um para o outro, que se desejavam que se encaixavam.

Trombou de ombros com um dos garçons da festa, sequer percebera quando o franzino trabalhador, ao esbarrar no corpo forte do moreno, vacilou no equilíbrio da bandeja e derrubara as taças de champagne que levava consigo.

O professor capitulo 99
Ele não via nada ao seu redor, tudo o que conseguia ver era o rosto de Lua, lhe encarando com fúria nos olhos.
Alcançou os jardins do evento com grande alívio, recebendo de bom grado a lufada de ar fresco que corria do lado de fora, inspirou fundo e caminhou de volta para seu carro, a cada passo que dava, o aperto em seu coração aumentava, a vontade de voltar e obrigar Lua a vir com ele ameaçava enlouquecê-lo.

Deu a volta no automóvel, apoiou-se em sua lateral, buscando ar e juízo, quando seu aparelho celular vibrou em seu bolso.

- Alô - Atendeu com a voz arrastada.

- Arthur! Tenho novidades!

Lua lavou o rosto demoradamente depois que Arthur se foi. Deixou a água gelada da torneira escorrer por seu rosto e pescoço, tentando esfriar os ânimos. Aquele homem a enlouquecia por completo e não era apenas sexualmente, ele literalmente a deixava louca!

Passou a mão pelos cabelos, tentando arrumá-los, mas era impossível que eles ficassem como estavam antes da intervenção de Arthur. Mirou-se no espelho e aprumou-se no vestido, sairia dali direto para casa, certamente o olhar interrogativo das pessoas a desconcertaria demais e seu futuro emprego poderia estar arruinado. Além disso, não conseguiria olhar ninguém nos olhos com a lingerie completamente destruída.

Inspirou e espirou algumas vezes antes de sair do banheiro, a cólica estava lhe torturando, só a esqueceu realmente quando estava nos braços dele...Mas, era melhor não pensar mais nisso. Não, precisava tirá-lo da cabeça, do coração, precisava de um banho.

Cambaleou até as portas duplas do salão de festas, cumprimentou algumas pessoas de longe, com acenos vagos, não se importava mais com as regras de etiqueta, dane-se não ter se despedido de ninguém. Quem se importa?

Caminhou pelo caminho que levava à saída, um pequeno caminho de pedra ladeado por cercas vivas, ali, próximo à entrada para o evento, ouviu um par de vozes, ambas familiares.

- Por Deus, mulher! Controle-se!

O professor capitulo 100

Lua parou de imediato, reconheceu aquela voz com facilidade, quase se casara com aquela voz, por um momento achou que ele estava falando com ela.

- Mas, estão me vigiando Pedro! Você tem que me ajudar!

E a segunda voz fez o estômago de Lua dar uma volta completa, ela teve vontade vomitar outra vez. Tinha a impressão de conhecer aquele tom de voz enjoativo, mas não conseguia se lembrar exatamente da onde.

- Eu não tenho nada a ver com isso!

- Como assim, não tem nada a ver com isso!? - A voz da mulher tilintou de indignação, Lua andou o mais demoradamente que conseguiu, podia ver as cabeças do outro lado da cerca viva, apenas a ponta das cabeças, eles conversavam bem próximos um do outro, aos cochichos.

Não queriam ser vistos juntos, muito menos ouvidos, isso era muito claro. Mas, porque? Ela aprumou os ouvidos, antes estava intrigada, agora era pura curiosidade e uma pequena pontada de intuição que dizia que ela deveria ouvir o que estava sendo dito ali.

- Isso tudo foi idéia sua, seu hipócrita! Você me passou o telefone dele, você me avisou quando eu teria que ligar, você até disse o que eu tinha que dizer! Eu nunca nem ouvi falar de Arthur Aguiar... - O peito de Lua comprimiu e seu estômago afundou vertiginosamente, ela se apoiou na cerca viva, segurando-se para não cair - ...Até você chegar com essa proposta idiota e agora que a polícia está atrás de mim você vem dizendo que não tem nada a ver com isso! Eu exijo o mínimo de proteção, não ficarei sozinha! Não irei presa!

- E do que eles vão te acusar? Trote?! - Pedro rebatia, nervoso.

- Você nem mesmo parece um advogado! Talvez eu deva procurar alguém mais profissional! - A outra debochou.

A outra. Rayana. Devia ser ela. Tinha que ser ela.

- Vocês o quê?

- Encontramos! Nós a encontramos! A autora da ligação misteriosa! Eu sei onde você pode encontrá-la! - A voz de Lucas vinha animada pelo alto-falante do telefone e combinava com as batidas de coração de Arthur, que pulava com uma esperança empolgante.

- E o que está esperando, dê-me o endereço! - Arthur mandou, ansioso.

- Ouça - Lucas parou um instante para respirar - Nós a seguimos até certo ponto hoje, eu sei para onde ela foi, mas não posso tocar nela, não tenho uma acusação formal... Então, você terá que se virar...

- Certo. Certo - O outro rebateu com impaciência. Ele resolveria isso hoje, mesmo que tivesse que arrastar a tal mulher pelos cabelos até Lua e a obrigasse a contar a verdade para ela.

- Há um evento acontecendo, de um grupo de advocacia...

Arthur arregalou os olhos, sem ar, o coração deu uma guinada na batida, ele olhou rapidamente para a fachada do prédio, onde um banner balançava tristemente com a brisa noturna.

- O Grupo Maldonado?

- Sim, este mesmo!

- Você está de brincadeira...

- O quê?

- Eu estou saindo dele agora mesmo... - Ele mal podia acreditar.

- Então volte agora mesmo, meu irmão! A mulher refugiou-se nessa festa, eu garanto!

- Deus! Obrigado, Lucas, realmente obrigado - Arthur não conseguia conter o sorriso de satisfação.

- É para isto que serve a família, não é? - A risada do irmão soou fraca e metálica no telefone - Vá resolver sua vida, irmão. Eu tenho que ir, uma ocorrência grave, acabei de receber a informação...

- Certo! Obrigado - Ele repetiu, extasiado - Não o atrapalharei mais! Eu te mando notícias!

- Promete? - Mas a pergunta saiu irônica e Arthur nunca a respondeu, encerrou a ligação, guardou o aparelho no bolso e correu de volta para a festa.

Arthur voltou à entrada da festa, correndo e derrapou nas pedrinhas quando encontrou Lua bem no meio do caminho, pálida, com os lábios esbranquiçados, apoiada à sebe alta. Ela o viu e eles trocaram um olhar prolongado, ela parecia fraca, parecia pedir colo, ele se adiantou, estranhando encontrá-la assim, tão vulnerável, Lua parecia prestes a chorar, ela estendeu os braços para frente, na direção dele, tentou dar três passos, mas suas pernas fraquejaram, Arthur arregalou os olhos, abismado quando os olhos cor lindos de Lua reviraram e ela despencou em direção ao chão.

- Lua! - Num movimento rápido, ele a amparou nos braços antes que ela caísse de fato, estatelada na pedra - Lua ? Lu? Olhos lindos?

Continua.....



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3 Comentários

  1. Maiiiiis quero maiiis eu amo essa web nao.me deixe curiosaaa! *-*

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  2. POstaaaaa Ta perfeitaa!!

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  3. Vivi 100% luar e rebelde ps23 dezembro, 2012 09:42

    Acho q ela ta gravida e lize pf faz com w se vhamem VITORIA ROBERTA E PIETRO pf imploro

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